A reabilitação neurológica dentro da fonoaudiologia visa restaurar, compensar ou adaptar as funções de comunicação, deglutição e cognição em pacientes com distúrbios decorrentes de lesões ou doenças do sistema nervoso central ou periférico.
1. Recuperar habilidades comprometidas (fala, linguagem, voz, fluência e deglutição).
2. Prevenir complicações (como pneumonias aspirativas por disfagia).
3. Promover adaptação funcional quando a recuperação total não é possível.
4. Melhorar a qualidade de vida do paciente e sua inclusão social.
– Acidente Vascular Cerebral (AVC) → Afasia, disartria, disfagia.
– Traumatismo Cranioencefálico (TCE) → Distúrbios cognitivo-comunicativos.
– Doenças Neurodegenerativas (Parkinson, Alzheimer, ELA) → Disfagia, disartria, alterações de linguagem.
– Esclerose Múltipla → Fadiga vocal, disfagia.
– Paralisia Cerebral → Distúrbios motores da fala e alimentação.
A disfagia é uma dificuldade para engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essa condição pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em idosos e em pessoas com doenças neurológicas, como AVC, Parkinson ou Alzheimer.
Engasgos frequentes durante as refeições;
Tosse ao comer ou beber;
Sensação de alimento “preso” na garganta;
Dificuldade para mastigar ou controlar o alimento na boca;
Perda de peso sem causa aparente.
A disfagia não é “apenas” um incômodo. Ela pode levar a complicações graves, como desidratação, desnutrição e pneumonias por aspiração (quando o alimento ou líquido vai parar nos pulmões).
Afasia é uma dificuldade na comunicação causada por lesão no cérebro (como AVC, traumatismo ou doenças neurológicas). Ela pode afetar fala, compreensão, leitura e escrita, mas não altera a inteligência da pessoa.
Como identificar?
Fala: Dificuldade em encontrar palavras (ex.: dizer “aquela coisa” no lugar de “caneta”).
Compreensão: Parece não entender o que os outros dizem, mesmo ouvindo.
Leitura/Escrita: Pode ter dificuldade para ler ou escrever frases simples.
Por que acontece?
A lesão cerebral afeta áreas responsáveis pela linguagem, dificultando o acesso às palavras ou sua organização.
Apraxia de fala é uma dificuldade em planejar os movimentos necessários para falar, mesmo quando a pessoa sabe o que quer dizer. Isso acontece devido a uma lesão no cérebro (como AVC, traumatismo ou outras condições neurológicas).
Como identificar?
A pessoa “tropeça” nas palavras, mesmo tentando corrigir.
Pode trocar sons (ex.: dizer “faca” no lugar de “casa”).
Fala parece lenta ou hesitante, como se estivesse “procurando” os movimentos certos.
Por que acontece?
O cérebro tem dificuldade em coordenar lábios, língua e mandíbula para produzir sons, não por fraqueza muscular, mas por um “erro de programação”.
O distúrbio do equilíbrio refere-se a alterações no processamento das informações vestibulares, proprioceptivas e visuais que afetam:
1️⃣ Labirintopatias (inflamações no ouvido interno)
2️⃣ Neurológicas (AVC, Parkinson, esclerose múltipla)
3️⃣ Traumas (lesões cranianas/cervicais)
4️⃣ Envelhecimento natural (presbivertigem)
A fonoaudiologia paliativa tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de pacientes em cuidados paliativos, garantindo conforto, comunicação e alimentação segura. Visa auxiliar pacientes com doenças crônicas, degenerativas ou em estágio avançado.
Disfagia (dificuldade para engolir): Prevenção de pneumonias por aspiração e adaptação da consistência alimentar.
Comunicação alternativa: Uso de estratégias e recursos para pacientes com perda de fala ou dificuldade de expressão.
Conforto respiratório: Técnicas para redução de secreções e melhora da respiração.
Apoio emocional e familiar: Orientação aos cuidadores sobre alimentação e comunicação com o paciente.
A fonoaudiologia paliativa atua para oferecer dignidade e bem-estar em todas as etapas do cuidado paliativo.
“Cuidar da voz, da alimentação e da comunicação é promover conforto e qualidade de vida até os últimos momentos.” Dra. M. Christina Chagas
A fonoaudiologia oferece tratamento especializado para quem sofre com enxaquecas crônicas, dores miofaciais e tensões cervicais, muitas vezes relacionadas a desequilíbrios musculares e articulares da região orofacial e cervical.
Na avaliação e tratamento de:
No uso de tecnologias de Neuromodulação Avançada:
Técnica não-invasiva que:
✔ Modula a atividade do sistema nervoso autônomo
✔ Reduz processos inflamatórios relacionados à dor crônica
✔ Promove relaxamento muscular e melhora da circulação
✔ Auxilia no controle da frequência e intensidade das enxaquecas
Tecnologia complementar que:
✔ Regula a atividade cerebral em áreas relacionadas à percepção da dor
✔ Diminui a sensibilização central em casos de dor crônica
✔ Potencializa os efeitos da terapia manual e exercícios
A Fonoaudióloga Maria Christina Chagas combina:
Avaliação minuciosa das causas da dor
Protocolos de terapia manual e exercícios específicos
Tecnologias de neuromodulação (taVNS e tDCS)
Orientação para autogerenciamento e prevenção
A fonoaudiologia atua no Tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço para ajudar a preservar, recuperar ou adaptar funções essenciais como fala, respiração e alimentação durante e após o tratamento oncológico.
Fortalecer músculos da face, língua e lábios.
Melhorar ou adaptar funções como mastigação, deglutição e fala.
Corrigir posturas inadequadas como respiração oral, vedamento labial, etc.
Disfagia, disartria, pós-AVC, paralisias faciais e alterações oromotoras.
A comunicação, a organização do pensamento e o processamento sensorial podem ser desafios significativos para adultos neurodivergentes, como aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Para Adultos com TEA:
– Desenvolvimento da comunicação verbal e não verbal
– Treino de habilidades sociais e pragmática da linguagem
– Estratégias para organização do pensamento e discurso
– Integração sensorial relacionada à fala e alimentação
Para Adultos com TDAH:
– Técnicas para melhorar a atenção e memória durante a comunicação
– Otimização da fluência verbal e coerência discursiva
– Estratégias para planejamento e estruturação da fala
– Redução da impulsividade na comunicação
A tDCS é uma técnica complementar que auxilia na modulação da atividade cerebral, podendo melhorar:
✔ Funções executivas (organização, planejamento e controle inibitório)
✔ Processamento linguístico e velocidade de raciocínio
✔ Regulação emocional e redução da ansiedade social
“Entender as diferenças, respeitar as individualidades e promover a comunicação eficaz é o caminho para uma vida mais autônoma e conectada.” Dra. Maria Christina Chagas
Os distúrbios do sono, como ronco, apneia obstrutiva do sono (AOS), insônia e bruxismo, podem impactar significativamente a qualidade de vida, afetando a respiração, a saúde bucal e até mesmo a função cognitiva. A fonoaudiologia atua no diagnóstico e tratamento dessas condições, utilizando técnicas especializadas para melhorar a função respiratória e a postura orofacial durante o sono.
– Avaliação e reeducação da respiração;
– Fortalecimento das musculaturas envolvidas para melhorar a passagem de ar.
– Neuromodulação não invasiva (tDCS e taVNS): é um recurso terapêutico complementar que auxilia na modulação da atividade cerebral, podendo melhorar a qualidade do sono e reduzir a insônia.
✔ Redução do ronco, episódios de apneia e insônia
✔ Melhora da oxigenação e qualidade do sono
✔ Prevenção de complicações cardiovasculares e cognitivas
✔ Aumento da disposição e bem-estar diário
Utilizo uma abordagem personalizada, combinando técnicas convencionais e recursos inovadores, como a taVNS e tDCS, para garantir resultados eficazes e duradouros.
Agende uma avaliação e descubra como a fonoaudiologia pode transformar suas noites de sono!
“Respirar melhor é dormir melhor. Cuide do seu sono para viver com mais saúde e energia!” Dra. Maria Christina Chagas